Preso ao mastro, arqueado, contra o vento
Rodeado pela imensidão de mar
Esqueço o tempo, que também me esquece a mim
Frente às nuvens, carregadas, que se chegam
Ancorado à maré que não mais desce
Céu aberto, como o peito, olhos não;
Ignorando as gaivotas que me avisam;
“Ontem já não volta, já não é”...
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