Os lobos batem-me à porta...
Afiam dentes no escuro.
O peito grita revolta;
Nascem fissuras no muro.
Que isola o meu sentir,
E me divide do Mundo.
Num permanente cair,
Num pré futuro defunto.
Devo eu abrir a porta?
Devagar, ou de rompante...
Ou guardar em sacos rotos,
A memória de elefante?
Os lobos batem-me à porta...
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