Usas-me ao pescoço,
Guardas-me no bolso...
Trocas-me por medo,
Choras-me em segredo...
Espero e tu não vens...
Sou a fé que já não tens
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Anjo Negro
De escuro te vestes
Do escuro me olhas
De escuro acinzentas
A mais escura das horas
Anjo Negro, diz-me quem és tu
O cair da noite, põe-te a alma a nú
Anjo Negro, mostra-me quem és
Diz-me porque insistes em prender-me os pés...
Do escuro me olhas
De escuro acinzentas
A mais escura das horas
Anjo Negro, diz-me quem és tu
O cair da noite, põe-te a alma a nú
Anjo Negro, mostra-me quem és
Diz-me porque insistes em prender-me os pés...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Contra-relógio
Tortuoso, o conceito, do presente, do agora
O conforto do teu colo à distância de uma hora
Que não passa, que se estica, se transforma, e complica...
...A noção do dia de hoje, do presente, do agora
De quem tem guardada a dor, de ter a dor de deitar fora
Todo o tempo, passageiro, que se arrasta, não ligeiro...
...Ao encontro do conceito do presente, do agora
O conforto do teu colo tão distante, que demora
E por isso, me consome, mata a fome, quem outrora...
...Tinha dentro, do seu peito, o conceito de agora
O conforto do teu colo à distância de uma hora
Que não passa, que se estica, se transforma, e complica...
...A noção do dia de hoje, do presente, do agora
De quem tem guardada a dor, de ter a dor de deitar fora
Todo o tempo, passageiro, que se arrasta, não ligeiro...
...Ao encontro do conceito do presente, do agora
O conforto do teu colo tão distante, que demora
E por isso, me consome, mata a fome, quem outrora...
...Tinha dentro, do seu peito, o conceito de agora
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Face Oculta
Não cabe mais espaço entre nós
Eu fiquei sem nada para dizer
Quando, mesmo juntos, estamos sós
Pouco ou nada resta para fazer
Quando o cansaço é mais forte
E a falta de ar respira em mim
Prefiro tentar a minha sorte
Do que ser mais um assim-assim...
Quando a face oculta surge
E revela o monstro Solidão
Todo o tempo é escasso e urge
Para voltar a pôr os pés no chão
Ponderar cada momento
E viver à sombra de um "porquê?"
Eu rejeito o sentimento
Que me faz doer mas não se vê...
Eu sigo sem ti...
Eu fiquei sem nada para dizer
Quando, mesmo juntos, estamos sós
Pouco ou nada resta para fazer
Quando o cansaço é mais forte
E a falta de ar respira em mim
Prefiro tentar a minha sorte
Do que ser mais um assim-assim...
Quando a face oculta surge
E revela o monstro Solidão
Todo o tempo é escasso e urge
Para voltar a pôr os pés no chão
Ponderar cada momento
E viver à sombra de um "porquê?"
Eu rejeito o sentimento
Que me faz doer mas não se vê...
Eu sigo sem ti...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Nado Morto
O meu menino é de oiro
Minha princesa, de cristal
O meu bebé é feito
De papel vegetal
Nunca me abre os olhos
Não sabe respirar...
Pode não saber rir,
Mas nunca vai chorar
Alguém, que olhe por ele, enquanto eu não estou....
Alguém lhe conte uma história, enquanto eu não estou....
Alguém lhe faça uma festa, enquanto eu não estou...
Alguém que o embale e adormeça, enquanto eu não estou...
Minha princesa, de cristal
O meu bebé é feito
De papel vegetal
Nunca me abre os olhos
Não sabe respirar...
Pode não saber rir,
Mas nunca vai chorar
Alguém, que olhe por ele, enquanto eu não estou....
Alguém lhe conte uma história, enquanto eu não estou....
Alguém lhe faça uma festa, enquanto eu não estou...
Alguém que o embale e adormeça, enquanto eu não estou...
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