Atiraste-me aos lobos e eu voltei liderando a alcateia.
Desenhaste o meu destino a carvão, mas eu tatuei-o.
Queria tanto ser...
Queria tanto ter...
Queria tanto querer...
É esta força...
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Má nova
Quando o peito, de repente, implode ao som de uma ambulância,
E o Amor que nele guardas se esfuma em aneis de ânsia
Por saber se foste tu, no sítio errado à hora má,
Por ouvir de novo a tua voz a gargalhar "papá"...
É então que os dedos tremem, e a voz falha, de emoção.
E trezentos mil cavalos puxam pelo coração.
A má nova corre leve, chega sempre de rajada;
Leva tudo, guarda pouco, marca muito, deixa nada.
E o Amor que nele guardas se esfuma em aneis de ânsia
Por saber se foste tu, no sítio errado à hora má,
Por ouvir de novo a tua voz a gargalhar "papá"...
É então que os dedos tremem, e a voz falha, de emoção.
E trezentos mil cavalos puxam pelo coração.
A má nova corre leve, chega sempre de rajada;
Leva tudo, guarda pouco, marca muito, deixa nada.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Ceamos cio
Tens um travo a sangue de mim, vazio;
Põe o prato na mesa, ceamos cio...
Tens nas mãos a semente do teu amor,
Fecha a porta não deixes ir o calor.
Vence o ar e vem suar a dois
Gastamos e poupamos depois
Vamos ser primeiro só assim
Sem pensar no que há depois do fim...
Põe o prato na mesa, ceamos cio...
Tens nas mãos a semente do teu amor,
Fecha a porta não deixes ir o calor.
Vence o ar e vem suar a dois
Gastamos e poupamos depois
Vamos ser primeiro só assim
Sem pensar no que há depois do fim...
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Por caiar
Quantos gritos cabem no teu silêncio?
Quantos pensamentos no olhar;
Quanta falsa esperança na fé que vendes;
Quantos muros ergues, por caiar?
Quantos alimentos no teu jejum...
Quantos universos no teu jardim?
Quantas aleluias entre pecados,
Quantos como tu, dentro de mim...
Quantas ilusões, a arco-íris;
Quantas tempestades de mar bravio;
Quantos calabouços nas tuas torres?
Quantas chamas ardem, no teu pavio?..
Quantas horas mortas, ou por matar
Quantos comprimidos por copo de água
Quantas vezes tentas por tentar
Quanta vida amorfa na tua mágoa!..
Quantos pensamentos no olhar;
Quanta falsa esperança na fé que vendes;
Quantos muros ergues, por caiar?
Quantos alimentos no teu jejum...
Quantos universos no teu jardim?
Quantas aleluias entre pecados,
Quantos como tu, dentro de mim...
Quantas ilusões, a arco-íris;
Quantas tempestades de mar bravio;
Quantos calabouços nas tuas torres?
Quantas chamas ardem, no teu pavio?..
Quantas horas mortas, ou por matar
Quantos comprimidos por copo de água
Quantas vezes tentas por tentar
Quanta vida amorfa na tua mágoa!..
Subscrever:
Mensagens (Atom)