Quando a fragata for ao fundo
No mar que teimas em tentar,
Não chores que não vale a pena;
Serão mais ondas para nadar.
Quando a fragata for ao fundo
E vires que estás fora de pé,
Não te compares com o Mundo
O Mundo não mostra quem é.
Quando a fragata for ao fundo
Nesse negrume consentido
Responde agora no silêncio
À voz que ecoa em teu umbigo...
Quando a fragata for ao fundo
E nada o fizer prever;
Não julgues que perdeste tudo;
Ganhaste a aposta de Viver.
Quando a fragata for ao fundo
E tu fores ao fundo com ela,
Não abandones o teu barco
Quando este vir rasgar-se a vela.
Quando a fragata for ao fundo
E ouvires ao longe uma gaivota,
Aceita o último suspiro,
Que esta maré já não volta...
segunda-feira, 11 de março de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
Hoje, assim
Às vezes o eterno dura apenas um segundo;
Às vezes o virar da esquina é no fim do Mundo.
Às vezes um pouco de nada pesa mais que tudo,
E ouve-se a palavra certa da boca de um mudo.
Às vezes, quando chove, o Sol esconde-se da gente;
Às vezes quando tentas Ser, o corpo está dormente.
Às vezes fazes como os gatos, para cair de pé,
Às vezes o que é só às vezes, às vezes nunca é.
Às vezes o virar da esquina é no fim do Mundo.
Às vezes um pouco de nada pesa mais que tudo,
E ouve-se a palavra certa da boca de um mudo.
Às vezes, quando chove, o Sol esconde-se da gente;
Às vezes quando tentas Ser, o corpo está dormente.
Às vezes fazes como os gatos, para cair de pé,
Às vezes o que é só às vezes, às vezes nunca é.
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