sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Incógnito

Apaga-me os olhos, ainda posso ver
Pintado de negro para transparecer
Saudade prescrita, a convalescer
Do medo da vida, de poder morrer

Na curva do sonho, a pressa de vencer
O peito gelado, o sangue a ferver
Deitados, colados, a gastar prazer
No fim nem há paz para adormecer...

E vives convencido que isso é viver;
Incógnito, escondido, para ninguém te ver...



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