Na varanda do morto eu espero-te às vezes, à tarde
Entre os saltos das horas, sem histórias, aprendo a amar-te
Na varanda do morto não há quem me dê o bom dia
Não lá passa viv'alma e a minha, cada vez mais vazia...
Na varanda do morto um cigarro tem maços de tempo
Alimentam-se os cancros que moldam o meu pensamento
Na varanda do morto a razão já não sabe quem é
Para viver de joelhos, mas vale morrer de pé...
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