sábado, 5 de novembro de 2011

onze vinte e dois avos

Metade da minha Vida já passou, e eu não sou nem metade do que queria ser;
Nunca entendi sequer metade da forma certa de fazer metade da coisa acontecer...
Metade da razão é minha; mas a metade maior está ao Deus dará;
Terá chegado a hora de aceitar que metade de metade nem metade dá?!

Mas a metade da Vida que me falta, vou estragá-la muito provavelmente;
Por não saber mexer-me neste xadrez - não ensinaram nem metade das regras à gente...

1 comentário:

  1. «Mas a metade da Vida que me falta, vou estragá-la muito provavelmente» verdade, mais que provável. Mas a maior questão é tentar transformar a forma de estragar, sentir que a metade que estamos a estragar irá fazer com que todas as outras partes façam sentido!
    O bom ou mau não está em estragar, está em perceber que a estragar dá para construir tanta coisa que faz bem a cada um de nós...

    A surpresa do jogo está em no fim perceber que somos (ou podíamos ter sido) o rei do nosso xadrez.

    PS: Também podemos ter total noção que o xadrez é um jogo espectacular porque dá para comer a rainha (segundo certas regras). Desculpa, teve de ser.

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